Anúncios

O fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas do Pacífico Equatorial e que tem reflexos no clima no mundo todo, seja atenuando o aquecimento global ou por mais ciclones tropicais no Atlântico, atua desde o mês de agosto. 

Desde então, as águas superficiais da parte central da faixa equatorial do Pacífico tem se resfriado cada vez mais. Neste momento, o evento de La Niña já apresenta intensidade moderada e está no limite de alcançar forte intensidade, o que deve ser alcançado nas próximas semanas. 

modelos, inclusive, sugerindo a possibilidade de um evento muito forte. O pico do episódio de La Niña de 2020/2021 se daria entre os meses de dezembro e janeiro pela maioria das projeções climáticas de modelos analisada pela MetSul Meteorologia. Será, assim, o evento de La Niña mais forte em ao menos uma década. 


Com o resfriamento das águas do Oceano Pacífico, os impactos são inevitáveis no Sul do Brasil, uma das regiões mas afetadas quando há El Niño ou La Niña. 

Diferentemente de um episódio de El Niño canônico em que há tendência de chuva acima da média no Sul do país, quando atua a La Niña na sua forma canônica (típica) há uma maior propensão para precipitação irregular e abaixo da média, o que normalmente ocorre mais para o final do primeiro ano de atuação do fenômeno, mas em 2020 já começou mais cedo.

Anúncios