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Agosto começa e o padrão de chuva no Brasil segue no mesmo ritmo de julho com chuva escassa na maior parte do país. Seguirá chovendo nas áreas onde já havia registro mais freqüente de precipitação no último mês, como nas áreas próximas da linha do Equador na região Norte do Brasil e na costa do Nordeste.

Não existe um mês igual ao outro, afinal a natureza não oferece replay perfeito, contudo chama a atenção nas projeções dos modelos numéricos de clima para agosto a grande semelhança de padrão com agosto de 2015.

O Rio Grande do Sul começa agosto sob estiagem em algumas regiões. Desde o dia 10 de junho o Estado enfrenta um padrão de precipitações muito abaixo da média, logo são mais de 50 dias sem registro de chuva expressiva.

Foi um fim de semana de tempo espetacular que brindou os gaúchos com dois lindos dias de sol e céu azul com temperatura muito agradável no auge do inverno.

A safra de trigo de 2017 no Rio Grande do Sul enfrenta graves adversidades do clima desde o seu começo. Inicialmente, o excesso de chuva dificultou o plantio e os produtores que conseguiram plantar enfrentaram perdas expressivas por erosão, perdas de nutrientes e compactação do solo.

O tempo muito seco deteriora a qualidade do ar em grandes cidades brasileiras. O julho mais seco em 66 anos provoca, por exemplo, uma significativa piora da qualidade do ar na área metropolitana de Porto Alegre.

Daria até praia! O Rio Grande do Sul teve nesta terça-feira o segundo dia seguido com mais de 30ºC, na sequência de um período gelado que trouxe sete dias consecutivos de temperatura abaixo de zero no Estado.

Não é mera impressão. Tem chovido muito menos que o normal. Um levantamento da MetSul Meteorologia com cooperação de dados do Oitavo Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia indica que Porto Alegre tem até agora o mês de julho mais seco desde 1951, portanto dos últimos 66 anos.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu mais recente relatório sobre as condições da safra 2017/18 do país modificou o percentual de lavouras de soja em boas ou excelentes condições para 57% contra 61% da semana anterior.

A combinação de sol forte, calor, muito baixa umidade, vento e semanas seguidas de chuva escassa traz alto risco de incêndio em vegetação no Rio Grande do Sul e outras áreas do Sul do Brasil.