O número de focos de queimada no bioma Amazônia nos primeiros 20 dias de julho ficou em 2.145. O número é inferior à média histórica de julho de 6.243, sinalizando que o mês deve terminar com menos incêndios identificados por satélite que a média histórica.
Por sua vez, o número de focos de incêndio identificados por satélite nos primeiros 20 dias do mês no bioma Pantanal já supera a média histórica de julho. Foram 663 focos contra uma média mensal de 403. Mesmo faltando dez dias para o mês terminar, já é o julho com mais fogo no Pantanal desde 2005.
Em Mato Grosso do Sul, bombeiros seguem no combate a um incêndio no Pantanal que dura uma semana #JornalDaRecord #JR24H pic.twitter.com/Y78YljEC66
— Jornal da Record (@jornaldarecord) July 20, 2020
No Mato Grosso do Sul, o número de incêndios até o dia 20 foi de 654, acima da média histórica mensal de 587. A estiagem dos últimos meses com chuva abaixo de média na região tem forte correlação com o inverno de maior incidência de fogo no Pantanal.
No Cerrado, até o dia 20 foram 3.368 focos contra uma média histórica de julho de 6.459, o que, assim como no caso da Amazônia, sugere que o mês pode terminar com menos fogo que a média. Igual tendência se verifica na Caatinga, na Mata Atlântica e no Pampa. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).