Deslizamento de terra mata mais de 10 pessoas e 35 ficam feridas na Colômbia

Parte de uma montanha se partiu e soterrou várias casas no município de Dosquebradas, na Colômbia. Ao menos 14 pessoas morreram e 35 ficaram feridas. A cidade é vizinha a Pereira, no departamento (estado) de Risaralda. O deslizamento aconteceu nas primeiras horas da manhã de terça-feira (8) em uma área de moradias pobres no oeste do país, onde houve chuvas que se intensificaram nos últimos dias.

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“Um estrondo muito forte nos assustou, saímos para ver e vimos o pedaço de montanha sobre as casas. Fui ao local e me deparei com um desastre, com gente presa” debaixo da terra, disse Dubernei Hernández, taxista de 42 anos e vizinho do local da tragédia. Ele disse ter ajudado a retirar dois corpos e uma mulher com vida. Ao menos cinco casas alugadas ficaram em ruínas, acrescentou.

Logo depois do desastre, a Unidade Nacional para a Gestão do Risco de Desastres colombiana afirmou que eram sete mortos, mas conforme avançam os trabalhos de resgate, o número de vítimas aumenta. No momento há “35 pessoas feridas que são atendidas em centros hospitalares e 11 falecidos”, destacou o organismo estatal em um tuíte.

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No local da avalanche passa o Rio Otún, o que acendeu o alarme para o risco de um represamento por novos deslizamentos. Quando isto ocorre, as águas concentram tamanha força que podem arrastar o que encontram pela frente, explicam socorristas. Diante da contingência, várias famílias nos arredores deixaram suas casas.

“Estamos, neste momento, percorrendo todo o perímetro de evacuação porque ainda se detecta instabilidade no terreno, uma falha grande contínua no deslizamento”, destacou Álvaro Arias, secretário de governo de Risaralda, à Blu Radio.

Do alto é possível ver a proporção da avalanche. Dezenas de moradores, militares e socorristas ajudam a remover os escombros em busca de corpos ou sobreviventes, junto a casas com telhados de zinco destruídos, segundo imagens aéreas captadas por um fotógrafo da AFP.

Equipes de segurança pública e salvamento ainda estão na área do desastre, apesar do risco de novos deslizamentos.

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