Anúncios

Chuva e temporais isolados com vento atingiram entre a noite de quinta-feira e esta sexta-feira o Noroeste e o Norte do Rio Grande do Sul, além do Oeste e o Meio-Oeste catarinense, assim como era alertado pela MetSul Meteorologia.

Xaxim (SC) teve queda de árvores durante temporal | DEFESA CIVIL

As intensas precipitações com pancadas localmente torrenciais e as rajadas de vento causaram alagamentos e quedas de algumas árvores. As piores consequências da instabilidade se deram no lado catarinense.

Em municípios do Noroeste gaúcho, houve danos em estradas do interior dos municípios, em propriedades, plantações e lavouras. Em Constantina, a chuva intensa do final da quinta-feira alagou hospital da cidade e forçou a interrupção do atendimento.

Em Santa Catarina, em Chapecó, a chuva forte causou alagamentos em pontos da cidade. No município de Seara, o Rio Caçador registrava um grande volume de água. Houve cortes de luz no interior.

Em Xaxim, árvore caiu e chegou a obstruir totalmente uma via. Os bombeiros retiraram os galhos com a ajuda de máquinas. No município de São Carlos, a chuva forte causou a queda da ponte de Linha Jacutinga, no interior da localidade.

No Rio Grande do Sul, de acordo com dados de estações oficiais de órgãos federais, choveu até o meio da tarde desta sexta-feira 112 mm em Alpestre, 88 mm em Pinhal da Serra, 87 mm em Erechim, 82 mm em Redentora, 62 mm em Palmeira das Missões, 61 mm em Santo Augusto, 48 mm em Serafina Corrêa, 46 mm em Passo Fundo, 44 mm em Ibirubá e 43 mm em Lagoa Vermelha.

Em Santa Catarina, acumulados mais altos. Em 48 horas, até 15h de hoje, a chuva somou 120 mm em Campos Novos, 122 mm em Chapecó, 116 mm em Seara, 113 mm em Videira, 112 mm em Águas de Chapecó, 111 mm em Joaçaba e Tangará, 105 mm em Xanxerê, 99 mm em Celso Ramos, 95 mm em Concórdia e Brunópolis, 93 mm em Caibi, 92 mm em Itapiranga e 83 mm em Curitibanos.

A chuva volumosa foi consequência de áreas de instabilidade associadas ao ingresso de ar tropical quente e úmido com maior divergência atmosférica entre o Noroeste gaúcho e o Oeste catarinense, onde por horas se originaram sucessivamente nuvens carregadas.

Nos próximos dias, o tempo firme predomina em grande parte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina sob influência de ar quente que vai trazer temperatura elevada para o fim de junho e muito alta para esta época do ano. A chuva deve ficar confinada ao Sul gaúcho, onde se projeta instabilidade por dias seguidos.