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O boletim da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA) divulgado nesta semana indica a continuidade das condições de La Niña no Oceano Pacífico Equatorial. Conforme o comunicado, a anomalia de temperatura da superfície do mar no Pacífico Central Equatorial, a região denominada Niño 3.4 e usada para classificar a existência de El Niño ou La Niña, foi de -0,8ºC. É o mesmo valor observado na região na semana anterior. Por sua vez, no Pacífico Equatorial Leste, nas costas do Peru e do Equador, a chamada região Niño 1+2, o desvio apurado na última semana foi de -1,3ºC contra -1,6ºC na semana anterior. Logo, nas duas principais áreas de análise mais uma vez as mudanças não foram significativas de uma semana para a outra.

Modelos climáticos indicam a continuidade no restante deste ano e no começo de 2018 das condições de La Niña no Oceano Pacífico Equatorial. A última análise da NOAA aponta 80% de probabilidade do nosso verão transcorrer sob La Niña. Os efeitos do resfriamento do Pacífico são sentidos neste último bimestre de 2017 no Rio Grande do Sul com a chuva mais irregular e um aumento da frequência de massas de ar frio de trajetória marítima que foi observado em novembro.