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Vídeos mostram como o Guaíba avançou sobre a orla da cidade, inundando áreas que não estão protegidas pelo sistema de contenção de cheias de Porto Alegre, como a zona portuária da ponte velha até o Centro Histórico assim como a nova orla entre a Usina do Gasômetro e o Parque Marinha do Brasil.

O Guaíba atingiu ontem (21) entre 8h e 9h da manhã a maior cota desde a enchente de 1941 com 3,46 metros. Com isso, a cheia de novembro de 2023 se torna a terceira maior da história da capital, nos últimos 150 anos, só atrás das cotas de 4,76 metros de 1941 e 3,50 metros de 1873.

Após ter atingido um pico de 3,46 metros no começo da manhã de ontem, o Guaíba começou uma trajetória de recuo a partir da tarde, mas ainda está muitíssimo alto com marcas acima de 3,25 metros nas primeiras horas desta quarta-feira.

A pior situação em Porto Alegre ocorre nas ilhas. Quase duas mil pessoas estão fora de casa nas ilhas da capital. De acordo com dados da prefeitura, são 1.830 pessoas fora de suas residências, sendo 1.656 desalojadas e 174 desabrigadas e que estão em abrigos públicos.

O prefeito de Porto Alegre decidiu decretar situação de emergência pela maior enchente na capital gaúcha desde a grande cheia de 1941, que inundou um terço da cidade 82 anos atrás. A medida objetiva simplificar contratações necessárias para minimizar o impacto da cheia do Guaíba à população.

Por que a cheia histórica? Todos os rios que desembocam no Guaíba apresentaram cheia e dois deles (Taquari e Caí) registraram cheias de grandes proporções. Taquari e o Caí anotaram cheias históricas com cotas históricas. O Jacuí, maior contribuinte, também apresenta cheia entre Cachoeira do Sul e Porto Alegre.

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