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Rio Jacuí preocupa no Centro do Rio Grande do Sul | PREFEITURA DE CACHOEIRA DO SUL

O Rio Grande do Sul tem um cenário hidrológico de alto risco após mais um evento extremo de chuva, o terceiro neste mês, que despejou acumulados de 100 mm a 200 mm, isoladamente até mais altos, entre segunda-feira e ontem no Oeste, no Centro e no Sul do estado.

A lista de rios que são de maior risco, conforme análise da MetSul Meteorologia, inclui os rios Quaraí, Ibirapuitã, Camaquã, Jaguarão, Santa Maria, Vacacaí, Ibicuí, Jacuí (entre o Centro do estado e a cidade de Porto Alegre), Pardo, Pardinho, Sinos e Gravataí.

O aviso inclui o Lago Guaíba que subiu muito nas últimas horas e atingiu no começo da manhã de hoje quase 2,70 metros no Cais Mauá, o terceiro nível mais alto desde a enchente de 1941. O vento Sul acaba por gerar represamento das águas no Norte da Lagoa dos Patos e eleva o nível do Guaíba.

Mesmo sem maior vazão, o Guaíba represa o Sinos em Canoas e o Gravataí entre Cachoeirinha e Gravataí, o que acaba por gerar um segundo represamento no Arroio Feijó, na zona Norte de Porto Alegre e em Alvorada. Por isso, os dois rios estão na lista de risco.

O nível alto da Lagoa dos Patos igual com a descida das águas dos rios que passam ou passaram por cheia na Metade Norte preocupa em Pelotas e Rio Grande. O vento aumenta o potencial de alagamentos nestas cidades. Os canais em Pelotas, também estão muito altos.

Os volumes de chuva entre segunda-feira e o começo desta quinta-feira somaram na rede do Instituto Nacional de Meteorologia volumes de 221 mm em Caçapava do Sul, 178 mm em Camaquã, 166 mm em Encruzilhada do Sul, 163 mm em São Gabriel, 150 mm em Santiago, 149 mm em Mostardas, 142 mm em Canguçu, 140 mm em São Vicente do Sul, 131 mm em Santa Maria, 129 mm em Rio Pardo e Rio Grande, 124 mm em Alegrete, 122 mm em Capão do Leão, 116 mm em Dom Pedrito, 115 mm em Tupanciretã, 113 mm em Bagé e Porto Alegre (Belém Novo), 106 mm em Jaguarão e 105 mm em Campo Bom.