Imagens divulgadas hoje na Europa revelam que as queimadas pioraram muito no Brasil em 2019 e em 2020 na comparação com 2018. Os mapas abaixo mostram a presença de HCHO (formaldeído), um carbonílico atmosférico, resultantes de queima de biomassa nos meses de julho, agosto e setembro dos três anos. Observa-se nitidamente como as emissões foram muito superiores na América do Sul neste ano e no ano passando quando comparadas com as de 2018.

Em particular, chama a atenção a piora do quadro no Sul da região amazônica e na área do Pantanal, o que é corroborado pelos números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais que apontaram recordes de queimadas no estado do Amazonas e no bioma Pantanal.

Os mapas foram gerados a partir de dados do sensor TROPOMI (Tropospheric Monitoring Instrument) no satélite Europeu Sentinel-5P e divulgados pelo Belgian Institute for Space Aeronomy. Dados de monóxido de carbono (CO) e dióxido de nitrogênio (NO2) indicaram a mesma tendência observada nos mapas de formaldeído.