A tendência nos próximos dez dias dias é de diminuição da chuva em parte do Sul e do Centro do país ao passo que os maiores volumes de precipitação vão se concentrar no Norte do Brasil.
Sul
Uma massa de ar seco que atua no interior do continente deixa o tempo mais firme. A previsão é de pouca ou nenhuma chuva em grande parte do Sul do país. Os modelos indicam que neste período a chuva irá se concentrar mais no Leste da região por conseqüência de um sistema de baixa pressão que atuará no mar. Os volumes, em geral, serão baixos com acumulados entre 25 e 50 mm, especialmente na faixa litorânea.
Sudeste
O regime de chuva começa a mudar no Sudeste do Brasil com o outono. A chuva diminui no interior da região ao passo que a chuva será mais expressiva entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, o Leste de Minas Gerais e São Paulo.
Os modelos indicam volumes ao redor de 50 mm a 100 mm nestas áreas. Já no interior de São Paulo e de Minas Gerais o volume de chuva tende a ficar abaixo de 25 mm.
Centro-Oeste
A temporada de queimadas, aos poucos, começa no Centro-Oeste, sobretudo no Mato Grosso do Sul que terá um período mais seco neste começo de abril. Por outro lado, entre o Mato Grosso e Goiás ainda há previsão de chuva expressiva no período com maiores acumulados na parte Norte dos dois estados.
A previsão para o Mato Grosso é de volumes entre 50 e 100 mm no Norte. A tendência para Goiás é de alguns municípios terem ao redor de 50 mm no Norte. Em grande parte de Goiás a chuva não acumulará nem sequer 25 mm.
Nordeste
A chuva no Maranhão e no Ceará seguirá presente nos próximos 10 dias. A previsão é de acumulados expressivos que deverão oscilar ao redor de 100 mm a 200 mm. A Bahia e o Rio Grande do Norte terão chuva muito irregular, entretanto em alguns pontos há risco de episódios significativos com volumes ao redor de 50 mm a 100 mm. Os acumulados, em geral, irão ficar abaixo de 25 mm.
Norte
O Norte será a região em que irá chover mais nos próximos dez dias no Brasil. Os modelos projetam volumes altos que deverão se concentrar entre Roraima, o Norte do Pará e o Amapá com marcas ao redor de 200 mm a 300 mm.
Por outro lado, o estado do Tocantins terá os menores acumulados e que ficarão ao redor de 50 mm. Os demais estados do Norte vão ter volumes entre 100 mm e 200 mm.