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Os americanos definem a última estação como “o inverno que não aconteceu”, resultado da temperatura muito acima da média na maior parte do país. De acordo com o NOAA, em 2011/2012 os Estados Unidos tiveram o quarto inverno mais quente dos últimos 117 anos de registros, apenas atrás de 1991/1992, 1998/1999 e 1999/2000. O Novo México foi o único estado da área continental dos Estados Unidos (exceto Alaska e Havaí) que registrou um inverno com temperatura abaixo da média do século XX. Foi o segundo inverno mais quente da climatologia histórica mais que centenária da cidade de Nova York e o terceiro de Washington DC.


O período quente de dezembro a fevereiro (inverno climático no padrão americano) teve ainda um março de temperatura incrivelmente acima da média com recordes incríveis de mínimas e máximas elevadas (leia mais). Isso tudo depois do Nordeste americano ter tido a maior nevasca em outubro em 150 anos, desde a época da Guerra Civil, em 2011. Agora, rara nevada de fim de abril que trouxe até meio metro de neve para alguns locais permite até snowboard em cidades do Nordeste americano que não viam o solo branco como ontem há meses.



Em resumo, não fez frio quando era para fazer e quando era para estar mais quente neva e muito. Aqui no Estado também tivemos extremo muito fora de estação com o frio histórico do fim de março e agora este evento de temperatura baixa desta semana, o que não significa, porém, que teremos “replay” exato do padrão americano. A tendência, em análise preliminar e sintetizada, é de um inverno aqui marcado por extremos de chuva e temperatura com fortes oscilações entre episódios gelados e semanas com dias amenos ou quentes. 

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