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Março que se inicia não trará a solução para o drama da seca que afeta a Argentina, o Uruguai e parte do Rio Grande do Sul. Ao contrário, a tendência para o novo mês é de piora no quadro. Ao longo deste março, a ideia é que o canal primário de umidade fique mais ao Norte do continente. Com isso, o mês pode ter muita chuva no Brasil Central e até em áreas do agreste nordestino. Por outro lado, o Sul do Brasil terá menor índice de precipitação, particularmente o Rio Grande do Sul. Onde mais deve chover no território gaúcho é no Norte. Nas áreas do Oeste e do Sul, as mais afetadas pela estiagem, dados indicam mais um mês com precipitação abaixo da média histórica. Idêntico cenário está indicado pelos modelos climáticos para a Argentina e o Uruguai. Sete departamentos do Uruguai foram declarados nesta semana em emergência agropecuária. Na Argentina,a estimativa da safra de soja foi reduzida outra vez, agora para 44 milhões de toneladas, contra 57 milhões que se previa no início. Apesar da perspectiva de chuva irregular, o que é ainda consequência do fenômeno La Niña que segue atuando, como estamos na época quente do ano é provável que ainda ocorram eventos isolados de chuva intensa de curta duração com temporais típicos de verão que trazem não raro vendavais e queda de granizo.

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