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Chuva persiste na cidade do Rio de Janeiro hoje e amanhã com possibilidade de ser moderada a forte em alguns momentos na região da capital fluminense | Centro de Operações Rio/Divulgação

O feriadão até agora é de muitas nuvens e chuva no Nordeste de Santa Catarina, no Leste do Paraná e em áreas costeiras de São Paulo e do Rio de Janeiro com perspectiva de o tempo seguir muito instável nestas regiões com mais chuva. Os acumulados de chuva em algumas cidades e praias têm sido elevados.

Em Santa Catarina, de acordo com dados da Epagri-Ciram, a chuva acumulada nas últimas 72 horas até 6h da manhã desta segunda foi de 174 mm em Joinville, 108 mm em Palhoça, 101 mm em Antônio Carlos, 98 mm em Florianópolis e São Francisco do Sul, 96 mm em Schroeder, 93 mm em São José, 82 mm em Jaraguá do Sul, e 78 mm em Itapoá.

Já no Paraná, a chuva ontem foi mais volumosa na Região Metropolitana de Curitiba e na costa paranaense. Os acumulados apenas do domingo, de acordo com o Instituto Simepar, foram de 100 mm em Antonina e 82 mm em Guaratuba. Curitiba teve 24 mm. Nas últimas 72 horas até 6h da manhã desta segunda, os volumes na rede do Centro de Previsão de Desastre bateram em 146 mm em Antonina, 138 mm em Paranaguá e 130 mm em Morretes.

No litoral de São Paulo, a instabilidade tem predominado, entretanto sem volumes tão altos quanto na costa do Paraná. Em 72 horas, a chuva acumulou até 14 mm no Guarujá, 28 mm em Ubatuba e 31 mm em São Sebastião. Já no Rio de Janeiro, a capital fluminense chegou a entrar em estágio de mobilização pela chuva persiste. Alguns pontos da cidade tiveram até 40 mm nas últimas 72 horas.


A previsão do tempo indica a continuidade do tempo instável hoje e amanhã do Nordeste de Santa Catarina ao Rio de Janeiro na costa. Há risco de chuva localmente forte a intensa. Entre os locais que podem ter precipitação localmente volumosa entre esta segunda e a terça-feira estão o litoral Norte de São Paulo e o litoral do Rio, incluindo a cidade do Rio de Janeiro.

Um centro de alta pressão no oceano tem impulsionado umidade do mar para o continente. O vento úmido que sopra a partir do oceano acaba por formar muitas nuvens e trazer chuva ao encontrar o relevo da Serra do Mar, o que é o caso de toda esta faixa de instabilidade mais persistente que vai do Nordeste catarinense ao litoral fluminense.

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