A instabilidade que afetou o Rio Grande do Sul entre a tarde de quinta-feira da última semana e ontem trouxe acumulados de chuva expressivos na maioria das regiões do estado. Onde menos choveu, como era esperado, foi no Sul gaúcho. Tal como previsto, a chuva volumosa atingiu mais cidades do Centro e das Metades Oeste e Norte do estado.
Estações oficiais do Instituto Nacional de Meteorologia no Rio Grande do Sul registraram entre a tarde de quinta-feira e ontem acumulados de 144 mm em Ibirubá, 100 mm em Santo Augusto, 82 mm em Quaraí, 74 mm em Caçapava do Sul, 71 mm em Cruz Alta, 69 mm em Erechim, e 64 mm em Passo Fundo e Tupanciretã.
As estações do órgão acusaram ainda acumulados de qinta a ontem de 59 mm em Soledade, 57 mm em Uruguaiana, 55 mm Palmeira das Missões, 54 mm em Frederico Westphalen, 53 mm em Porto Alegre, 49 mm em São Borja, e 43 mm em Tramandaí e Serafina Corrêa.
Os acumulados de precipitação somente nos primeiros dez dias do mês de março na rede do Instituto Nacional de Meteorologia chegam a 177 mm em Ibirubá, 139 mm em Quaraí, 108 mm em Uruguaiana, 104 mm em Alegrete e 101 mm em Cruz Alta.
Porto Alegre registrou somente em pouco mais de seis horas na sexta-feira acumulados de 50 mm a 60 mm na maioria dos bairros, ou seja, choveu em poucas horas o que corresponde à metade da média histórica do mês de 103,3 mm.
Com o que já choveu apenas nos primeiros dez dias de março e o que se espera ainda no restante de março, grande parte do Rio Grande do Sul inevitavelmente vai terminar março com precipitação acima a muito acima da média histórica mensal. Projeta a MetSul Meteorologia.
Devido a um padrão de bloqueio atmosférico por uma onda de calor intensa sobre o Brasil, a chuva deve aumentar muito na segunda metade desta semana no Sul gaúcho. O Sul do Rio Grande do Sul, aliás, deve ser uma das áreas com precipitação mais volumosa no que resta deste mês.
Na próxima semana, uma massa de ar quente e úmida por demais instável vai estar sobre o estado, o que vai favorecer chuva não apenas frequente, mas também com elevados volumes em várias localidades. Volumes altos adicionais ao que já se precipitou levarão a maior parte do Rio Grande do Sul a acumulados no mês acima dos padrões históricos.
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