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O furacão Épsilon atingiu categoria 3 na escala Saffir-Simpson, que vai até cinco, no meio do Atlântico Norte. Só outros cinco anos tiveram dois furacões categorias 3 ou superior, considerados “major” (intensos) no mês de outubro: 1950, 1961, 1964, 1995 e 2005. Nenhum ano, desde o começo dos registros em 1861, teve três. 

NOAA

As imagens de satélite de Épsilon impressionavam e foram objeto de comentários e debates entre os meteorologistas norte-americanos durante toda esta quarta-feira.

Épsilon é o quarto furacão intenso de 2020 até o momento. Somente outros nove anos na era de satélites desde 1966 tiveram quatro furacões intensos até o dia 21 de outubro. Foram os anos de 1969, 1995, 1996, 1999, 2004, 2005, 2008, 2010 e 2017.

O mais incrível, entretanto, não veio das imagens de satélites. As fotografias feitas pelos pilotos dos aviões caça-furacões da NOAA que voaram no interior do furacão para coleta de dados por sondagens são incríveis. 

É possível ver com rara perfeição o olho da tempestade do seu interior com a área circular de céu azul e vento calmo, cercada pela parede do olho onde ocorre a chuva e o pior do vento e da tempestade.

O furacão Épsilon é o décimo deste ano no Atlântico Norte. Apenas outros quatro anos tiveram dez ou mais furacões até 21 de outubro. Isso ocorreu também em 1969, 1995, 2005 e 2017.