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Ilhas de Porto Alegre seguem com alagamentos pela cheia do Guaíba | PMPA

O nível do Guaíba voltou a subir nas últimas horas com a ocorrência de chuva e, principalmente, de vento Sul. A MetSul Meteorologia pontua, entretanto, que o cenário não preocupa muito no curto prazo porque a vazão dos rios que desemboca no lago da capital é muito menor que na semana passada e a elevação pelo vento Sul tende a ser temporária.

O nível do Guaíba atingiu seu pico no dia 7 de setembro com 2,46 metros no Cais Mauá. Desde então, o nível do manancial vinha baixando e desceu até 1,96 metro no começo da noite de ontem.

Com o vendaval com intensas rajadas de vento Sul ao redor das 23h de ontem, o nível rapidamente subiu para 2,04 metro e desde ontem à noite tem se mantido acima de 2 metros com o vento do quadrante Sul que gera efeito de represamento das águas no Norte da Lagoa dos Patos.

O nível do Guaíba permanecerá alto por efeito do represamento, uma vez que o vento vai seguir soprando de Sul e, inclusive, com rajadas fortes entre o final da quarta e grande parte da quinta por um ciclone extratropical que vai se formar na costa do Rio Grande do Sul. Assim, o Guaíba deve continuar acima da cota de cheia de 1,80 metro. Na sexta, o vento rota para o quadrante Norte e o efeito de represamento cessa.

A Prefeitura de Porto Alegre começou um mutirão de limpeza na região das ilhas, que alagaram com a cheia do Guaíba. Foram mobilizados 40 garis e quatro caminhões compactadores do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) para retomar a coleta prejudicada pela cheia. Alguns pontos ainda apresentam acúmulo de água e a situação voltou a piorar nas últimas horas com a nova elevação do Guaíba.