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Ativistas ambientais do coletivo apelidado de “Riposte Alimentaire” (Retaliação Alimentar) jogam sopa na pintura “Mona Lisa” (La Joconde) de Leonardo Da Vinci, no museu do Louvre, em Paris, neste domingo. É o mais recente ataque à obra-prima no museu do Louvre, na capital francesa, depois que alguém jogou uma torta de creme nela em maio de 2022, mas seu grosso invólucro de vidro garantiu que não houvesse nenhum dano. | DAVID CANTINIAUX/AFPTV/AFP/METSUL METEOROLOGIA

Duas ativistas jogaram sopa contra o vidro blindado que protege a “Mona Lisa” no Museu do Louvre de Paris neste domingo em uma manifestação para exigir o “direito a uma alimentação saudável e sustentável”. O quadro mais famoso do mundo, também conhecido como “La Gioconda” e que é exposto atrás de um vidro de proteção desde 2005, já foi vítima de atos de vandalismo em diversas ocasiões. Em maio de 2022, por exemplo, foi alvo de uma torta de creme, que não afetou a obra.

O Louvre acionou uma unidade de crise e a sala de exibição do quadro de Leonardo da Vinci foi evacuada e passa por uma operação de limpeza. A ação foi reivindicada, em um comunicado enviado à imprensa, por um grupo francês denominado “riposte alimentaire” (resposta alimentar).

“O que é mais importante? A arte ou o direito a uma alimentação saudável e sustentável?”, perguntaram as duas ativistas diante do quadro. O grupo descreveu o lançamento da sopa como “a largada (de uma) campanha de resistência civil, com uma reivindicação clara que beneficia a todas e todos: a segurança social de uma alimentação sustentável”.

Nos últimos meses, diversos ativistas executaram ações contra obras de vários museus em diversos países. Em outubro de 2022, dois jovens com camisas do movimento “Just Stop Oil” jogaram óleo de tomate na direção da obra “Girassóis” de Van Gogh, também protegido por um vidro, na National Gallery de Londres.

Vários integrantes da comunidade de cientistas do clima, que alerta continuamente para os graves riscos que a humanidade enfrenta pelas mudanças climáticas, têm denunciado este tipo de protestos como contraproducentes e que acabam gerando antipatia popular à causa do enfrentamento das alterações do clima.

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