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Imagine o que foi Porto Alegre em abril e maio de 1941, quando tivemos aqui a maior enchente da história da capital gaúcha e que deixou um terço da cidade sob as águas. É o que, guardadas as proporções, se vê em março de 2015 na capital do Acre. Rio Branco enfrenta a sua pior enchente até hoje. Ontem, o nível do Rio Acre na capital acreana não parou de subir. Na medição realizada às 18h (hora local), o nível do manancial alcançou 18,22 metros. A medida representa 54 centímetros a mais que a maior enchente que se tinha registro até então, no ano de 1997, quando o Rio Acre atingiu cota de 17,66 metros.


São mais de 20 abrigos montados em Rio Branco para atender a população flagelada pela cheia histórica. Milhares de pessoas entre integrantes dos bombeiros, policiais militares, exército e voluntários trabalham dia e noite retirando as famílias dos bairros atingidos pela cheia. Já são quase oito mil pessoas nos abrigos montados pelo governo e prefeitura. São 53 bairros cobertos pelas águas, mais de 24 mil edificações atingidas e um total de 86.937 pessoas afetadas, conforme a Prefeitura.


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Foi decretada a prorrogação do ponto facultativo para servidores públicos e a proibição de tráfego de veículos em parte da capital acreana. Houve a interdição de três pontes na cidade e o fechamento de toda a área central. Por medida de segurança determinou-se interrupção de energia elétrica em diversos bairros e há ainda de risco de desabastecimento de água potável.

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