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O corredor de fumaça que nesta sexta-feira atuou nos estados do Sul do Brasil e trouxe mesmo redução de visibilidade em superfície vai atuar neste sábado no Sudeste do país, atingindo mais os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. Com isso, especialmente em São Paulo, espera-se que haja muita fumaça na atmosfera em grande número de cidades paulistas. No Rio, o efeito será menor, embora perceptível.

O mapa acima mostra a projeção para este sábado de dispersão de aerossóis do modelo CAMS do Sistema Copernicus da União Europeia. Observa-se como o corredor de fumaça originado na região amazônica vai se recurvar a avançar para os territórios paulista e fluminense no decorrer do dia.

O avanço do corredor com densa fumaça para São Paulo e o Rio de Janeiro neste sábado se deve à aproximação de uma frente fria. Em processo idêntico ao visto hoje no Sul do Brasil, correntes de vento de Oeste e Norte que antecedem a chegada da frente fria vão atuar nos dois estados, trazendo muito calor com máximas elevadas e ainda a grande quantidade de fumaça.

O Rio de Janeiro já teve hoje o dia mais quente do inverno com máxima oficial de 38,5ºC. A maior temperatura do ano, até o momento, foi de 39,9ºC em 27 de janeiro na estação do Inmet em Marambaia. O calor segue intenso neste sábado, mas no fim do dia o tempo muda com chuva, vento e queda de temperatura. A cidade de São Paulo também deve ter a chegada da frente fria na segunda metade do dia, mas antes estará muito quente. Com a chegada do ar frio, a direção do vento muda e o ar ficará livre da fumaça.

O número de focos de calor na Amazônia brasileira, nos primeiros oito dias do mês, chegou a 20.261, o que é superior à metade da média histórica (1998-2021) de setembro inteiro que é de 32.110. Os dias 2, 3 e 4 deste mês registraram mais de 3 mil focos diários.

A Amazônia não tinha um começo de setembro com tanto fogo desde 2007. Os piores anos de queimadas na região se deram entre 2002 e 2007. Em 2002, agosto terminou com 43.484 focos. Em 2003, 34.765. Já em 2004, 43.320. Em 2005, o recorde da série histórica do mês com 63.764. Em 2006, 34.208. E, por fim, 2007 com 46.385 focos de calor em agosto. Em 2011, o menor número em agosto com 8.002 focos.

O número de focos de calor somente nos primeiros oito dias deste mês no Amazonas de 4.415 supera em muito a média histórica de setembro de 2.768. O mês se encaminha para ser o pior setembro de fogo já registrado no Amazonas, batendo por enorme margem o recorde mensal de setembro de 2015 com 5.004.

No Acre, dos dias 1 a 8 setembro, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 3.572 focos de calor. O valor supera a média do mês histórica do mês todo de 3.224. O Pará, nos primeiros oito dias do mês, teve 6.112 focos, marca acima da metade da média mensal de 9.103. Em Rondônia, os primeiros sete dias do mês anotaram 2.960 focos e a média histórica mensal é de 6.974.

O número de focos de calor na Amazônia brasileira, nos primeiros oito dias do mês, chegou a 20.261, o que é superior à metade da média histórica (1998-2021) de setembro inteiro que é de 32.110. Os dias 2, 3 e 4 deste mês registraram mais de 3 mil focos diários.

A Amazônia não tinha um começo de setembro com tanto fogo desde 2007. Os piores anos de queimadas na região se deram entre 2002 e 2007. Em 2002, agosto terminou com 43.484 focos. Em 2003, 34.765. Já em 2004, 43.320. Em 2005, o recorde da série histórica do mês com 63.764. Em 2006, 34.208. E, por fim, 2007 com 46.385 focos de calor em agosto. Em 2011, o menor número em agosto com 8.002 focos.

O número de focos de calor somente nos primeiros oito dias deste mês no Amazonas de 4.415 supera em muito a média histórica de setembro de 2.768. O mês se encaminha para ser o pior setembro de fogo já registrado no Amazonas, batendo por enorme margem o recorde mensal de setembro de 2015 com 5.004.

No Acre, dos dias 1 a 8 setembro, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 3.572 focos de calor. O valor supera a média do mês histórica do mês todo de 3.224. O Pará, nos primeiros oito dias do mês, teve 6.112 focos, marca acima da metade da média mensal de 9.103. Em Rondônia, os primeiros sete dias do mês anotaram 2.960 focos e a média histórica mensal é de 6.974.

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