A nebulosidade deve prejudicar a observação da Superlua Azul desta noite em muitas áreas do Brasil, observa a MetSul Meteorologia. A tendência é de abundante presença de nuvens em um grande número de cidades do Centro-Oeste, do Sudeste e do Norte do país.
O mapa acima mostra a projeção de cobertura de nebulosidade para 21h desta quarta-feira do modelo de previsão norte-americano GFS, da NOAA. A tendência é de muitas nuvens na parte central do território brasileiro.
Estados do Sul do Brasil, parte de São Paulo e muitas áreas do Nordeste do Brasil tendem a ter menor presença de nebulosidade na noite de hoje, o que vai favorecer a observação da lua mais brilhante e maior no céu. O Rio Grande do Sul, em particular, terá escassa nebulosidade.
Este 30 de agosto é marcado pela segunda e última Superlua do ano. Nesta data, a lua estará maior e mais brilhante, pois estará no perigeu, ponto da órbita de máxima aproximação da Terra. A Superlua de 30 de agosto é também chamada de “lua azul” por ser a segunda lua cheia do mês – a primeira ocorreu no dia 1º de agosto.
Por que o super e por que o azul? Super porque será a lua cheia do perigeu com a maior proximidade no ano do satélite natural da Terra. Azul porque se trata da segunda lua cheia no mesmo mês. Assim, ninguém espere ver uma lua azul.
Conforme explica a Dra. Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional, no Rio de Janeiro, os termos “lua azul” e “superlua” não são definições científicas. O termo “superlua”, por exemplo, foi criado por Richard Nolle em 1979.
Josina explica que a superlua, que pode ser cheia ou nova, ocorre de uma a seis vezes por ano. No entanto, em alguns casos, a distância Terra-Lua é menor do que em outros. Isso ocorre porque a órbita da lua não é circular, mas sim elíptica.
Portanto, em sua trajetória ao redor da Terra, a lua fica ora mais próxima, ora mais afastada. Quando o satélite se encontra no ponto da órbita mais próximo em relação à Terra, está no perigeu. Por outro lado, quando está no ponto da órbita mais afastado da Terra, a lua está no apogeu.