Anúncios

Pessoas caminham por uma rua inundada em Batabano, província de Mayabeque, Cuba, após a passagem da tempestade tropical Idalia. A tempestade se tornou um furacão depois um furacão que hoje chegou aos Estados Unidos. | YAMIL LAGE/AFP/METSUL METEOROLOGIA

As fortes chuvas provocadas pelo ciclone tropical Idalia no Oeste de Cuba deixaram um saldo de inundações em várias localidades e mais de 200 mil moradores estão sem energia elétrica, informaram autoridades locais em Havana.

Não foram registradas mortes, informou o governo de Cuba. Uma das áreas mais afetadas foi a zona de produção de tabaco de Pinar del Río. A região ainda se recupera da passagem do furacão Ian, que provocou duas mortes em setembro do ano passado.

As chuvas, com rajadas de ventos que superaram 110 km/h, danificaram a produção de tabaco em Vueltabajo. Quase 150 pessoas morreram no ano passado quando o Ian atingiu a costa Oeste da Flórida, desencadeando tempestades e ventos fortes que derrubaram pontes, destruíram prédios e causaram danos avaliados em mais de 100 bilhões de dólares (487 bilhões de reais, na cotação atual).

“Embora os dados oficiais ainda não tenham sido quantificados, à primeira vista sabe-se que houve novos danos ao parque habitacional do território e perdas na agricultura”, disse o Granma, o jornal do Partido Comunista de Cuba.

Em Artemisa e Mayabeque, os moradores resgataram alguns objetos de suas casas com água até os joelhos. Cerca de 8.000 pessoas abandonaram as suas casas para se abrigarem em abrigos estatais ou em casas de familiares ou amigos.

Idalia passou pelo Oeste de Cuba ainda como uma tempestade tropical. Ao avançar sobre as águas superaquecidas do Golfo do México passou a ser um furacão e atingiu a categoria 4 na escala Saffir-Simpson, antes de ser rebaixada à categoria 3 pouco antes de tocar terra hoje na costa Noroeste da Flórida (Estados Unidos).