NOAA

La Niña segue presente no Oceano Pacífico Equatorial neste começo de abril, de acordo com a análise da agência climática dos Estados Unidos. 

O Bureau de Meteorologia da Austrália, que adota critérios diferentes, já determinou o fim do episódio do fenômeno de resfriamento das águas oceânicas. 

Com efeito, a diferença de posições se explica em razão dos critérios diferentes adotados pelas duas agências.

O último boletim divulgado pela agência norte-americana NOAA no dia de hoje indicou anomalia de temperatura da superfície do mar no Pacífico Central, a região Niño 3.4, de 0,5ºC. 

Tal valor indica o exato limite entre La Niña e neutralidade, logo o fenômeno parece estar mesmo perto do fim.

Por sua vez, o Pacífico Equatorial Leste, a região Niño 1+2, perto da América do Sul e tem influência importante na chuva do Sul do Brasil, apresentou uma anomalia de -1,1ºC. 

Portanto, a tendência é que em algum momento no futuro próximo a NOAA se junte ao serviço australiano e declare o fim do episódio que teve início em agosto do ano passado. 

A previsão para os próximos meses é de que o Oceano Pacífico Equatorial se mantenha numa condição de neutra, ou seja, sem a atuação de El Niño ou La Niña. No curto prazo, entretanto, a atmosfera ainda deve responder com impactos do fenômeno La Niña.