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Poste derrubado pelo vento do ciclone em Porto Alegre | DIVULGAÇÃO

As intensas rajadas do incomum ciclone subtropical Biguá causaram grandes impactos na rede elétrica, como antecipava a MetSul Meteorologia. Como ocorre normalmente em ciclones, pela área de concessão ser a que cobre a costa, a CEEE foi a empresa de energia com a rede mais afetada pelo vento.

As rajadas de vento forte afetam a rede da CEEE por mais de 24 horas, uma vez que ainda na noite de sábado se formou a tempestade subtropical Biguá com ventos fortes a intensos no Sul do estado, como em Rio Grande.

No começo da noite deste domingo, 230 mil clientes (moradias ou prédios) estavam sem luz na área de concessão da CEEE Equatorial. De acordo com comunicado publicado pela empresa, os ventos intensos “estão atingindo os municípios atendidos pela concessionária e causando danos severos nas redes elétricas, motivo pelo qual é prematuro estabelecer previsão de normalização”.

A distribuidora informa que prontamente acionou o Plano de Contingência e equipes estão mobilizadas. Os técnicos da empresa trabalham para restabelecer o serviço o mais breve possível, informa a empresa. A companhia reforça que são atendidos primeiramente os serviços essenciais, conforme ordem de prioridade.

Este é o 14º evento meteorológico severo que atinge os municípios atendidos pela CEEE Equatorial em 2024. Em 2023, a empresa já havia sofrido com um número muito acima do normal de eventos extremos de tempestades e ciclones.

A CEEE orienta que a população deve se manter longe de fios e cabos que estejam no solo e podem estar energizados. A orientação ainda é comunicar qualquer incidente pelos canais oficiais de atendimento com o Whatsapp Clara (51) 3382-5500.

O vento mais forte se concentrou no Sul e no Leste do Rio Grande do Sul, por onde passou o ciclone, justamente a área de concessão da empresa. Estações oficiais do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicaram 84 km/h em Canguçu, 83 km/h em Caçapava do Sul e 81 km/h em Capão do Leão.

Na área onde o vento foi mais intenso, no extremo Sul, entre o Taim e a Lagoa Mirim, não há estações e a mais próxima, no Chuí, que é do Inmet, está com o sensor de vento inoperante. Nesta área, a MetSul acredita que o vento tenha ficado ao redor ou acima de 100 km/h.

Com o deslocamento do ciclone subtropical Biguá para Norte, sobre a Lagoa dos Patos, as fortes a intensas rajadas chegaram a pontos do Centro gaúcho, Norte da Lagoa dos Patos, Porto Alegre, região metropolitana, Leste da Serra e o Litoral Norte.

Na cidade de Porto Alegre, as estações do aeroporto (zona Norte) e do clube Jangadeiros (zona Sul) anotaram vento de 83 km/h na tarde deste domingo, o que também causou problemas na rede elétrica da capital.

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