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A temporada de furacões até o momento é muito calma no Atlântico Norte com apenas dois furacões (Humberto e Ingrid) e nenhum intenso. Humberto permaneceu todo tempo no mar e não causou transtornos. Já Ingrid atingiu a costa mexicana em 16 de setembro, provocando 23 mortes e estragos. Já no Pacífico Oeste, a realidade é bem diferente. Os países da região têm sido sucessivamente atingidos por tufões, como são denominados os furacões naquela parte do mundo. Neste momento, três ciclones tropicais atuam no Índico e no Pacífico Oeste: tempestade tropical Wipha, tufão Nari e o ciclone severo Phailin.


Das três tempestades de agora, a que mais preocupa é o ciclone severo (designação local para furacão) Phailin. As conseqüências do ciclone podem ser devastadoras no Nordeste da Índia no final desta sexta-feira e durante o fim de semana, quando a tempestade alcançar terra. São esperadas rajadas de vento de até 250 km/h, chuva em volumes extremos e uma elevação da maré violenta com ondas que poderiam alcançar na região até 15 metros em mar aberto. Phailin é considerada uma tempestade histórica pela sua força e recebe comparações com os furacões Wilma e Katrina, devastadores em 2005 no Atlântico Norte. Suas rajadas nesta manhã estavam em 305 km/h. A dimensão deste ciclone é metade do tamanho da Índia.


O ciclone tropical severo Phailin deve avançar por uma área em que vivem milhões de pessoas e as conseqüências podem ser devastadoras a catastróficas. As regiões mais afetadas devem ser de Odisha e Andhra Pradesh. Em 1999, outro ciclone devastador em Odisha causou a morte de quase 10 mil pessoas. O Exército da Índia foi colocado de prontidão com acionamento de helicópteros e carregamentos de comida e lonas a fim de auxiliar os atingidos (Imagens: CNN/Reprodução).

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