O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) informa que “chuva preta” em Porto Alegre, fenômeno que é resultado da interação da fumaça das queimadas com a atmosfera, não impactará a qualidade da água distribuída na cidade.
De acordo com o órgão, antes de chegar às torneiras, o líquido passa por diversas etapas de tratamento e controle, incluindo 2,4 mil análises diárias em 350 pontos da rede, que garantem segurança para o consumo.
A rotina de captação, tratamento e distribuição da água segue os padrões da Portaria nº 888/2021, do Ministério da Saúde, fiscalizada pela Vigilância Sanitária. As análises são feitas tanto no manancial, quanto nas Estações de Tratamento de Água (ETA).
O processo se repete a cada duas horas, com o objetivo de orientar a operação das seis ETAs em funcionamento na cidade. Quando chega aos reservatórios, a água tratada também tem parâmetros básicos e complexos avaliados.
O processo se repete na distribuição, com coletas feitas nos hidrômetros dos usuários, diariamente, seguindo o esquema de amostragem determinado pela Portaria de Potabilidade.
Os relatórios de qualidade da água, gerados mensalmente pelo Dmae, podem ser conferidos na internet. Outras análises estão disponíveis no Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), do Ministério da Saúde.
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