Áreas de instabilidade se formaram no decorrer desta quarta-feira (14) no Centro e no Norte da Argentina, além do Paraguai, e alcançaram o Oeste da região Sul do Brasil, tal como era antecipado pela MetSul. Em algumas áreas da província argentina de Córdoba, assolada por grandes incêndios florestais, choveu forte depois de meses. O mesmo se verificou em pontos do Paraguai, onde há um grande número de queimadas e as últimas horas tiveram chuva e alguns temporais de forte intensidade com vento forte e granizo.

A instabilidade trouxe chuva nas últimas horas para pontos junto à Fronteira Oeste e o Noroeste do Rio Grande do Su, e para o Oeste de Santa Catarina e o Sudoeste do Paraná. Assim como a MetSul previa, os volumes de chuva não foram altos até o momento no Noroeste gaúcho, onde o déficit hídrico é elevado e a situação piora a cada dia com a falta de chuva mais volumosa. 

Até o começo desta noite, pluviômetros do Cemanden não tinham registrado nenhuma marca acima de 5 mm, mas produtores do Noroeste que têm a consultoria da MetSul chegaram a relatar mais de 10 mm em suas propriedades, o que está dentro do que era esperado e projetado por modelos.

Agora à noite e durante a quinta, a instabilidade deve se concentrar mais sobre o Paraná com chuva na maior parte do Estado e forte em alguns pontos, com risco de temporais isolados seja de vento ou granizo. Nesta noite, a chuva e os temporais afetam mais o Oeste paranaense, deslocando-se depois para as demais regiões. A instabilidade vai progredir para o Mato Grosso do Sul e o estado de São Paulo. 

No Rio Grande do Sul, o tempo seco deve predominar, exceto ainda por alguma instabilidade isolada mais no começo do dia no Noroeste e no Norte do Estado ou por alguma precipitação muito leve na forma de garoa pela abundante nebulosidade em parte do dia no Leste gaúcho. Em Santa Catarina, instabilidade no Oeste e em locais mais próximos do Paraná.