A temperatura nesta segunda-feira (17) atingiu 41,1°C em uma cidade no Centro do Japão, empatando com a máxima mais alta já registrada no país com uma onda de calor que atinge grande parte do território japonês com mortes e hospitalizações. 

A máxima em Hamamatsu, província de Shizuoka, bateu em 41,1°C hoje após alcançar 40,9°C na tarde de domingo. A Agência Meteorológica Japonesa (JMA) também alertou que o calor deve permanecer.

As temperaturas subiram rapidamente nos últimos dias em meio a temores de que o uso de máscaras para evitar a disseminação do novo coronavírus pudesse causar problemas de saúde relacionados ao calor, como o chamado choque de calor que pode levar uma pessoa à morte.

A Agência Meteorológica do Japão alertou o público para tomar medidas preventivas contra problemas de saúde  relacionadas à alta temperatura, já que o calor escaldante deve continuar por algum tempo com muitas áreas do Japão acima de 38°C nesta terça. 

Nesta segunda-feira, as máximas ficaram acima de 39°C nas cidades localizadas nas prefeituras de Nagano, Gifu, Nara, Kochi e Miyazaki, segundo a agência.

Enquanto isso, no Centro de Tóquio fez 36,5°C e 37,1°C em Osaka, com as temperaturas ficando acima de 35 graus por três e quatro dias consecutivos, respectivamente.

Dos 921 pontos de observação do país, 655 tiveram máximas acima de 30°C, dos quais 263 observaram marcas de mais de 35°C. Máximas recordes também foram observadas em 26 áreas, incluindo Hamamatsu, Sumoto, Prefeitura de Hyogo no Oeste do Japão e em Kanoya, Prefeitura de Kagoshima, no Sudoeste do país.

O Japão tem experimentado um calor extraordinário nos últimos dias com temperaturas nas cidades de Isesaki e Kiryu, província de Gunma, atingindo 40,5°C na semana passada. 

A temperatura no Japão atingiu 41,1°C pela última vez em julho de 2018 na cidade de Kumagaya na Prefeitura de Saitama, perto de Tóquio, superando o recorde anterior de 41,0°C de agosto de 2013 em Shimanto, Prefeitura de Kochi, no Oeste do Japão.

A agência de desastres japonesa disse na última quarta-feira que 10 pessoas morreram e 6.664 foram levadas às pressas para hospitais na semana até 9 de agosto devido a insolação ou exaustão pelo calor.