Uma excepcional massa de ar quente cobre o Norte e o Nordeste da Argentina com máximas extraordinariamente altas. De acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia (SMN), máximas recordes foram observadas na sexta-feira.

O SMN informou pelas suas redes sociais na manhã deste sábado que a máxima na estação de Rivadavia, na província de Salta, atingiu ontem espantosos 46,5ºC. O Serviço Meteorológico Nacional afirma que é recorde absoluto para a estação.

O Comitê Internacional de Recordes da Organização Meteorológica Mundial, entretanto, tem um registro de Rivadavia de 48,9ºC em 11 de dezembro de 1905 que considera como a mais alta temperatura já observada na América do Sul.

Outras máximas extremas ontem na Argentina incluíram 45,2ºC em Santiago del Estero e Rio Hondo (recorde absoluto), 44,8ºC em Orán (novo recorde de janeiro da estação), 44,2ºC em La Rioja, 43,9ºC em Las Lomitas, 43,2ºC em Tucumán, 43,0ºC em Tinogasta, 42,4ºC em Sauce Viejo e 42,0ºC em Chamical e Tartagal.

Como efeito do ar muito quente no interior do continente, o Rio Grande do Sul teve uma sexta-feira de calor e que foi tórrida no Oeste na mesma hora que tempestades avançavam pela Argentina. Segundo dados de estações oficiais, as maiores máximas se deram no Oeste: 40,5ºC em Quaraí, 39,6ºC em Uruguaiana, 38,7ºC em Alegrete, 38,3ºC em São Borja e 37,5ºC em São Luiz Gonzaga.

Outras regiões também tiveram forte calor. Estações apontaram 36,3ºC em Livramento, 36,2ºC em São Gabriel, 35,9ºC em Teutônia, 35,5ºC em Santa Maria, 35,4ºC em Santiago, 35,3ºC em Dom Pedrito e 35,2ºC em Rio Pardo.