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Auroras vermelhas muito raras foram vistas nesta semana na Islândia, Suécia e Finlândia por várias noites seguidas. As auroras, normalmente, são verdes, mas às vezes exibem outras cores.

O vento solar causou maior agitação nos átomos de oxigênio em altitudes superiores ao normal, produzindo a rara cor vermelha. O fotógrafo ártico Rayann Elzein, que vê auroras o tempo todo em Utsjoki, foi capaz de capturar o notável fenômeno.

“Demorou um pouco para se transformar em auroras brilhantes e, enquanto isso, parecia bastante ‘leitoso’ a olho nu (assim como a Via Láctea), mas uma imagem revelou que era quase apenas vermelho”, descreveu. “Raramente vi algo assim antes”, acrescentou. “Eu verifiquei duas vezes o equilíbrio do branco na minha câmera para ter certeza de que nada estava errado. Mas era a mesma temperatura de cor de todas as minhas outras fotos da aurora boreal”, explicou surpreso.


 

As auroras são geralmente verdes com a agitação dos átomos pelo vento solar a cerca de 150 km acima da superfície da Terra. As auroras vermelhas, por sua vez, também são geradas por átomos de oxigênio, mas em altitudes entre 150 e 500 km. As temperaturas e a densidade da atmosfera nessas altitudes favorecem as transições atômicas que liberam fótons vermelhos. .

“Por alguma razão, desconhecida para nós, o vento solar agitou o oxigênio em altitudes mais altas do que o normal, gerando raras auroras vermelhas”, observou Tony Phillips da NASA. 

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