A MetSul adverte que elevados volumes de chuva são esperados em diversas regiões do Rio Grande do Sul até domingo. Nesta quinta a instabilidade começou a avançar e a chuva que vinha ocorrendo desde a quarta no Sul e no Oeste alcançou áreas do Centro gaúcho e da Capital. No Norte e no Noroeste, o tempo seco e quente ainda predominou e Santa Rosa registrou máxima de 32,3ºC. Até 19h desta quinta, a chuva somava 76 mm em Jaguarão, 74 mm em Bagé, 50 mm em Livramento e 40 mm em Quaraí.
Apesar de um aumento da chuva entre sexta e sábado na maior parte do território gaúcho, será na faixa central e na Metade Sul que os acumulados de precipitação devem seguir mais elevados. Observe no mapa a projeção de chuva acumulada em 48 horas até 9h da manhã de sábado a partir do modelo WRF da MetSul e veja o indicativo de volumes de 75 a 100 mm em vários pontos do Sul do Estado com uma zona de 100 a 150 mm na Lagoa dos Patos e entorno.
Municípios como Camaquã, Cristal, Tapes e outras localidades próximas, assim, podem ter de acordo com o WRF volumes muito expressivos de precipitação com chance de alagamentos.
Não se pode afastar a possibilidade de granizo isolado acompanhando pancadas localmente torrenciais com granizo no Estado. Nesta sexta ainda há a possibilidade de rajadas de vento forte em parte do Rio Grande do Sul, especialmente na segunda metade do dia.
No fim de semana, o tempo segue instável no Rio Grande do Sul e desta vez a chuva aumentará na Metade Norte gaúcha. Até domingo o tempo não firma e, por essa sequência de dias chuvosos, o Estado terá volumes elevados em diversas regiões, incluindo a área de Porto Alegre.
Vários modelos numéricos projetam volumes consideravelmente altos de chuva até domingo em Porto Alegre e na região metropolitana. Europeu, por exemplo, indica 137 mm pra Capital. Canadense (mapa acima) entre 100 mm e 150 mm. Haverá períodos de chuva forte a torrencial com alagamentos no período. Em três dias Porto Alegre pode ter mais chuva que em todo o mês de agosto até agora na cidade. (Com foto de capa de Guilherme Cássio/Arquivo)