No último sábado (4), um punhado de pessoas na Antártida teve a oportunidade de se maravilhar com um eclipse solar total, o único que ocorreu em 2021 no mundo. O eclipse parcial foi visível em outras partes do Hemisfério Sul.

O eclipse atingiu a totalidade às 7h44 UTC (4h44 pelo fuso em Brasília) e durou pouco menos de dois minutos, escurecendo os céus de verão da Antártida em um momento em que o Sol está acima do horizonte por vários meses, o chamado dia polar que perdura por meses.

Durante um eclipse solar total, o Sol, a Lua e a Terra se alinham em ordem, com a Lua entre o Sol e a Terra. A Lua projeta uma sombra em parte da superfície da Terra.

Para aqueles localizados no centro da sombra da Lua, o Sol fica total ou parcialmente bloqueado e o céu fica muito escuro. Os espectadores com céu claro e o equipamento ou óculos certos podem frequentemente observar a atmosfera externa do Sol, a chamada coroa.

A imagem acima e divulgada pela NASA foi obtida durante o eclipse pela Earth Polychromatic Imaging Camera (EPIC) a bordo do Deep Space Climate Observatory (DSCVR).

O satélite tem uma visão global constante da Terra a partir de sua posição no Ponto 1 de Lagrange, um ponto gravitacionalmente estável entre o Sol e a Terra a cerca de 1,5 milhão de quilômetros do nosso planeta. Na imagem, captada às 07h58 UTC, a sombra da Lua pode ser vista sobre a Antártida.

Eclipses solares totais nas regiões polares são raros porque abrangem menos área terrestre e porque o Sol apenas ilumina cada polo durante parte do ano. O último eclipse solar total na Antártida tinha em novembro de 2003 e o próximo ocorrerá em dezembro de 2039, informou a agência espacial norte-americana (NASA).