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A Amazônia é hoje um dos principais centros de atenção mundial no debate do ambiente e mudanças climáticas. Com desmatamento e queimadas crescentes nos últimos anos, avanço da grilagem de terras, garimpo ilegal e novos estudos mostrando que a maior floresta tropical passou a emitir ao invés de sequestrar dióxido carbono, a devastação amazônica estarrece o planeta e acende o alerta para os efeitos irreversíveis da destruição no Brasil e no mundo

Vista da paisagem da rodovia BR-163, perto de Santarém, estado do Pará, na floresta amazônica. A BR-230 e a BR-163 são as principais vias de transporte no Brasil que desempenham um papel fundamental ao mesmo tempo no desenvolvimento e destruição da maior floresta tropical do mundo. | NELSON ALMEIDA/AFP/METSUL METEOROLOGIA

Vista aérea das áreas queimadas da floresta amazônica, nas proximidades de Boca do Acre, estado do Amazonas. A região é uma das de maior desmatamento na atualidade no estado pelo avanço da pecuária e da agricultura em áreas de floresta. Os municípios amazonenses de Lábrea, Apuí e Boca do Acre aparecem na lista dos dez considerados críticos no quesito desmatamento da Amazônia, no relatório do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). | LULA SAMPAIO /AFP/METSUL METEOROLOGIA

Foto aérea de enorme área desmatada na floresta amazônica perto de outra área afetada por incêndios, a cerca de 65 km de Porto Velho, no estado de Rondônia, na temporada crítica de fogo na região de 2019. O desmatamento mudou o regime de chuva em Rondônia, de acordo com estudo da USP. A análise de 20 anos de dados coletados em Rondônia, uma das regiões mais devastadas da Amazônia, mostrou que a chuva não cai mais como e onde caía antes. | CARL DE SOUZA/AFP/METSUL METEOROLOGIA

Vista de árvore em área desmatada em plena selva amazônica durante sobrevoo de ativistas do Greenpeace sobre áreas de exploração ilegal de madeira como parte da segunda etapa do relatório “A Crise Silenciosa da Amazônia”, no estado do Pará. Segundo o relatório, caminhões de madeira carregam à noite as árvores derrubadas ilegalmente para as serrarias, que as processam e exportam como se fossem de origem legal para França, Bélgica, Suécia e Holanda. | RAPHAEL ALVES/AFP/METSUL METEOROLOGIA

Fumaça de um incêndio ilegalmente iniciado na floresta amazônica, ao Sul de Novo Progresso, no estado do Pará. Entre os dias 10 e 11 de agosto de 2019, o município ganhou o noticiário mundial pelo “Dia de Fogo”, promovido, de acordo com investigações da Polícia Federal, por figuras poderosas da cidade como fazendeiros, madeireiros e empresários. | CARL DE SOUZA/AFP/METSUL METEOROLOGIA

O sol se põe por detrás das árvores queimadas da floresta amazônica, ao Sul de Porto Velho, no período dramático de queimadas que atingiu a região em agosto de 2019. Os incêndios que tomaram conta da Amazônia Legal chocaram o Brasil e o mundo na temporada de 2019 com fortes reações de líderes mundiais e ambientalistas | CARL DE SOUZA/AFP/METSUL METEOROLOGIA

Árvores calcinadas por queimada ilegal em uma área de desmatamento e extração clandestina de madeira perto da aldeia Alvorada da Amazônia, estado do Pará. Dados do Imazon mostram que o estado do Pará é que o mais tem desmatado na região amazônica com a expansão da fronteira agrícola. | ANTONIO SCORZA/AFP/METSUL METEOROLOGIA

A fumaça toma conta da floresta amazônica, ao Sul de Novo Progresso, no estado do Pará, um dos municípios com maiores índices de desmatamento e queimadas ilegais em toda a região da Amazônia Legal. | JOÃO LAET/AFP/METSUL METEOROLOGIA

Agricultor acompanhado por seu cachorro caminha por uma área queimada da floresta amazônica, perto de Porto Velho, estado de Rondônia. A fumaça no período de fogo costuma cobrir a capital de Rondônia com um salto no número de internações e atendimentos médicos por enfermidades respiratórios. É comum o aeroporto de Porto Velho fechar em razão da densa fumaça. | CARL DE SOUZA/AP/METSUL METEOROLOGIA

Área de 45 mil km² de floresta foi desmatada na Amazônia desde 1985, quando começaram as medições por satélite, o que equivale a nove vezes o estado do Rio de Janeiro. Dados indicam ainda que 690 mil km² da área do bioma se incendiou ao menos uma vez em 35 anos. O fogo, diferentemente do Cerrado, não é espontâneo na floresta e sempre precisa ser iniciado por pessoas. A floresta amazônica já está emitindo mais gás carbônico do que absorvendo. É o que indicou o recente estudo “Amazonia as a carbon source linked to deforestation and climate change” (“A Amazônia como uma fonte de gás carbônico ligada ao desmatamento e mudanças climáticas”). A pesquisa foi liderada por Luciana Gatti, cientista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e publicada na revista científica Nature. | CARL DE SOUZA/AFP/METSUL METEOROLOGIA

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