Moradores da capital argentina enfrentam temperaturas como não se registrava há uma década e meia em poderosa onda de frio que gela a cidade de Buenos Aires | DANIEL GARCIA/AFP/METSUL METEOROLOGIA
A cidade de Buenos Aires registrou nesta terça-feira a sua menor temperatura em 14 anos e a segunda marca abaixo de zero deste mês de julho, numa onda de frio poderosa que assola a Argentina há semanas e que ganhou força e atingiu o Centro do país a partir do fim de junho.
A temperatura mínima oficial da Cidade Autônoma de Buenos Aires (CABA) nesta terça medida pela estação de referência do Observatório Central de Buenos Aires, em Villa Ortúzar, desceu a 1,5ºC abaixo de zero.
A mínima oficial de hoje é a mais baixa na capital argentina desde 2010, quando no dia 17 de julho os termômetros indicaram 1,7ºC abaixo de zero na estação de referência do Serviço Meteorológico Nacional.
A cidade de Buenos Aires não anotava temperatura mínima negativa desde 2011 em sua estação oficial e em poucos dias tem o segundo registro de temperatura abaixo de zero, já que no sábado o observatório central indicou 0,4ºC negativo.
Na Grande Buenos Aires, a estação do Aeroporto Internacional de Ezeiza registrou hoje cedo mínima de 4,8ºC negativos, mas em Palomar, também na área metropolitana da capital argentina, chegou a fazer -7ºC.
No interior da Argentina, também no Centro do país, a cidade de Rosário amanheceu nesta terça com 5,8ºC negativos. No interior da província de Buenos Aires, a cidade de Tandil marcou mínima de 8,4ºC abaixo de zero.
Valor não muito distante das menores marcas de hoje observadas nas estações mais frias da Argentina, em Mendoza e na Patagônia, que anotaram -11ºC em Calafate; -10,8ºC em Malargue; e 9,5ºC em Chapelco.
O frio extremo está associado a um centro de alta pressão de 1.030 hPa na altura do Rio da Prata e que acompanha uma bolha de ar extremamente frio que se instalou no início da semana entre o Centro da Argentina, o Uruguai e a Metade Sul do Rio Grande do Sul. (Colaborou Nacho Lopez Amorim)
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