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Muro até o momento impede que o Guaíba tome conta do Centro de Porto Alegre | PMPA

Porto Alegre só teve enchente neste nível em maio de 1941, mas foi antes do sistema de contenção de cheias erguido na década de 70. O sistema com os diques da Diário de Notícias, Beira-Rio, Muro da Mauá, Castelo Branco e Freeway do DC até a FIERGS até o momento tem impedido o avanço do Guaíba sobre a cidade.

A água reflui pela rede de esgotos e agora, por um fato que não havia ocorrido em nenhuma cheia desde os anos 70, jorra por casa de bombas no Centro. O fato é que o sistema está sendo testado pela primeira vez e não se tem qualquer referencial de como se comportou em cheia deste nível porque jamais houve desde que erguido.

Problemas vão aparecer, especialmente no bombeamento, como se vê agora no Centro, mas o fundamental é que as estruturas físicas de Engenharia até agora impedem uma inundação catastrófica da cidade.

O Guaíba segue subindo a atinge marcas somente vistas na enchente de maio de 1941, aproximando-se das cotas históricas alcançadas na cheia recorde de 80 anos atrás. O nível superava a marca de 4,30 metros no começo da manhã de hoje. O Guaíba apenas passou de 4 metros nos últimos 150 anos em 1941, quando a cota máxima foi de 4,76 metros.

A inundação das ilhas é catastrófica com água com altura de até um a dois metros em diversos pontos. Espera-se ainda inundação severa no bairro Ipanema e outras áreas que não têm proteção de diques nas margens. Mais ao Sul da cidade, muitas áreas devem ter muito graves inundações, como no Lami e Guarujá.

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