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Umidade segue extremamente baixa no Distrito Federal e muitas áreas do Planalto Central do Brasil | BRUNO PERES/AGÊNCIA BRASIL/EBC

Esta quarta-feira foi mais um dia com umidade extremamente baixa em grande parte do Brasil com índices durante a tarde de apenas um dígito, abaixo de 10%, em vários estados e no Distrito Federal. A umidade caiu abaixo de 10% em cidades das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.

Em São Paulo, a umidade desceu a 7% em Lins, Jales e Tupã. Praticamente todo o estado paulista anotou valores de umidade relativa do ar entre 7% e 15%. Na cidade de São Paulo, a estação do Mirante de Santana registrou 12%. Apenas o litoral teve valores altos de umidade, entre 80% e 90%.

Em Minais Gerais, da mesma forma, um grande número de localidades anotou umidade à tarde abaixo ou pouco acima da marca de 10%. As estações do Instituto Nacional de Meteorologia apontaram Monte Verde e Campina Verde; 8% em Conceição das Alagoas e Ituiutaba; e 9% em Uberlândia, Unaí e Paracatu.

Em Goiás, a umidade desceu a 7% em Goiânia. No estado do Mato Grosso do Sul, muitos municípios ficaram abaixo de 10% com 7% em Paranaíba. No Mato Grosso, 8% em Rondonópolis e 9% em Cuiabá. No Distrito Federal, 9% no Gama e 11% em Brasília.

No Norte do Brasil, a umidade em Tocantins caiu hoje a 7% em Mateiros e 8% em Pedro Afonso. Por sua vez, na Região Nordeste, a umidade relativa do ar baixou a 8% em Alto Parnaíba, no estado do Maranhão. No Piauí, 8% em Gilbués e 9% em Corrente.

O ar vai seguir por demais seco em grande parte do Brasil ainda por muito dias, o que traz problemas respiratórios para a população, piora a qualidade do ar sem a dispersão de poluentes e com alta concentração de material particulado, e ainda favorece um risco elevado de queimadas e incêndios.

O tempo extremamente seco exige cuidados com a saúde. Há diferentes níveis críticos para a baixa umidade, conforme a Cepagri da Unicamp. Já quando a umidade se situa entre 12% e 20% o quadro é de alerta. O nível de atenção com a saúde é mais alto e exige suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h; evitar aglomerações em ambientes fechados; e usar soro fisiológico para olhos e narinas.

Abaixo de 20%, o nível é considerado de emergência. Neste caso, sugere-se a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência, etc.; determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas, etc.; e manter com umidade os ambientes internos, principalmente quarto de crianças, hospitais, etc.

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