Ondas enormes atingem farol na passagem do tufão Hinnamnor pela costa da cidade sul-coreana de Busan | ANTHONY WALLACE/AFP/METSUL METEOROLOGIA

O tufão Hinnamnor deixou um morto e nove desaparecidos na Coreia do Sul nesta terça-feira antes de retornar ao mar depois de causar relatos de danos materiais. O tufão, um dos mais poderosos em décadas na Coreia do Sul, atingiu a ilha de Jeju antes de chegar à cidade de Busan, que recebeu ondas gigantescas e fortes chuvas que danificaram estradas e lojas.

Na manhã desta terça-feira, na cidade portuária de Pohang, no Leste do país, uma mulher idosa foi arrastada e morreu em uma enchente, informou a agência de gerenciamento de desastres. Segundo a agência, o número de mortos pode aumentar, já que pelo menos nove pessoas desaparecidas foram identificadas na tarde desta terça, incluindo sete pessoas em um estacionamento subterrâneo inundado em Pohang.

Mais de 60.000 casas ficaram sem energia elétrica na Coreia do Sul devido ao tufão, que estava se movendo com vento de 154,8 km/h quando atingiu a costa, disseram autoridades. Por precaução, as autoridades fecharam mais de 600 escolas e as companhias aéreas suspenderam cerca de 250 voos domésticos, embora o serviço tenha sido retomado gradualmente quando Hinnamnor se dirigiu ao Japão.

A Coreia do Norte também se preparou para a tempestade com uma reunião da equipe de resposta a desastres liderada pelo líder Kim Jong Un, informou a mídia estatal nesta terça-feira. Hinnamnor chegou a ser classificado como um supertufão com rajadas de vento de até 300 km/h, antes de perder força ao se aproximar da China e da Coreia do Sul.

Na manhã desta terça-feira, o tufão já estava sobre o Mar do Japão, a cerca de 100 quilômetros da ilha de Tsushima, no Sudoeste do arquipélago japonês, informou a agência meteorológica do país. Com ventos de 180 km/h, o tufão deve provocar fortes chuvas no Oeste do Japão ainda hoje.