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Raios na noite de sábado em Ijuí durante os temporais que atingiram o Rio Grande do Sul com danos e transtornos | Carlos Kist

Temporais na noite de sábado e na madrugada deste domingo causaram transtornos e alguns danos em diferentes regiões do Rio Grande do Sul. As principais ocorrências se deram em municípios do Centro para o Norte gaúcho, onde atuava ar mais quente que fez com que Porto Alegre tivesse um dos dias mais quentes de junho em sua história e o Vale do Sinos tivesse uma máxima de 33,6ºC no sábado.

O vento forte foi o principal fenômeno associado à mudança do tempo com a chegada de uma frente fria. Houve estragos principalmente no Centro gaúcho, em municípios como Santa Maria, São Pedro do Sul e Nova Palma. As rajadas chegaram a 86 km/h na base aérea de Santa Maria. Houve algumas ocorrências de destelhamentos de casas, quedas de postes e árvores, e falta de energia. Na RS-149, bombeiros tiveram que trabalhar a fim de desobstruir a via por conta da queda de árvores na estrada.

Em Porto Alegre e região metropolitana, a chuva chegou com força por volta das 21h de sábado, mas como foi de curta duração não trouxe grandes volumes e que, em geral, não superaram os 20 mm. Já o vento que precedeu e acompanhou a chuva foi forte com rajadas por cerca de duas horas e que, na média, ficaram entre 60 km/h e 70 km/h. Porto Alegre teve algumas ocorrências de queda de árvores em vias públicas.

Na área de concessão da empresa RGE, no auge da falta de luz, 77 mil clientes ficaram sem energia ou cerca de 250 mil pessoas. As áreas de Santa Maria e dos vales do Taquari e Rio Pardo concentraram o maior número de clientes sem luz em razão dos temporais de vento forte.


A tendência é de o tempo seguir instável na primeira metade desta semana na maior parte do Rio Grande do Sul, mas o risco de tempo severo é baixo com a presença de ar mais frio. O risco será a ocorrência de chuva localmente forte em algumas regiões.

A instabilidade mais forte nesta semana no Sul do Brasil deve se concentrar sobre Santa Catarina e o Paraná.

O risco é especialmente alto no Leste catarinense que pode registrar acumulados de precipitação muito altos nos próximos dias em razão de uma área de menor pressão atmosférica.

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