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Imagem aérea com drone mostra a ressaca do mar em Tramandaí com as águas cobrindo a faixa de areia | GABRIEL GOMES

A onda da “pororoca” do Rio Tramandaí, entre Tramandaí e Imbé, virou atração na tarde deste domingo no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Surfistas e praticantes de stand-up padde (SUP) aproveitaram para pegar a onda e foram acompanhados por moradores e cinegrafistas que testemunharam a cena inusitada. A cena foi registrado pelo cinegrafista especialistas em surfe Gabriel Gomes.

O fenômeno da onda entrando no Rio Tramandaí não chega a ser recorrente entre Imbé e Tramandaí, mas é normal. É preciso que o mar esteja alto ou de ressaca, como é o caso deste domingo de mar ressacado no Litoral Norte gaúcho.

A onda não tem muita força a ponto de causar estragos, mas já garante surfar no rio. Os praticantes dos esportes dos balneários, que já conhecem o fenômeno, não hesitaram em aproveitar com suas pranchas o fenômeno.

A ressaca atinge diversas praias do Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Em Imbé, muita gente não entrou no mar devido à forte agitação marítima. Um pescador teve ser socorrido por um salva-vidas. Em Torres e outros balneários, o mar avança sobre a faixa de areia e chega até os cômoros.

O swell chegou ao litoral também do vizinho estado de Santa Catarina, onde em diversas praias e balneários as condições são de ressaca do mar neste domingo, tanto no Litoral Sul como na região de Florianópolis.

A ressaca é consequência de um ciclone extratropical que se formou no Atlântico Sul, a Leste da Argentina, a partir de uma área de baixa pressão que se aprofundo muito na foz do Rio da Prata. O ciclone virou bomba ao se distanciar do continente e rumou para a região das Malvinas.

A pista de ventos que gerou em mar aberto gerou um swell, acompanhando o avanço do ar frio, que chegou ao litoral do Rio Grande do Sul nas últimas horas e provocou a ressaca do mar nas praias. A previsão é que a agitação marítima ceda neste começo de semana.

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