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Uma pesquisa divulgada na metade de agosto pela revista Nature tem gerado bastante debate na comunidade climatológica mundial. O trabalho elaborado por cientistas das universidades de Brest e Southampton defende novo método de modelagem numérica para projeções de temperatura global.

Por esse novo meio os pesquisadores sustentam que o período 2018-2022 no mundo por ser muito quente e com temperatura planetária acima das projeções até agora divulgadas. Atente no gráfico o salto que a temperatura global daria no período, segundo os cientistas.

O sistema não usa técnicas de simulação tradicionais e sim um método estatístico para pesquisar simulações climáticas dos séculos 20 e 21, buscando análogos das condições climáticas atuais no passado para prever cenários futuros.


Esse novo método foi capaz de antecipar um período no início deste século em que o aquecimento planetário perdeu força, o que é conhecido como hiato na comunidade climatológica. Nos últimos anos, contudo, o aquecimento voltou a acelerar.

A previsão sombria de anos muito quentes até 2022 dependerá muito de como se comportar o Oceano Pacífico Equatorial. São os eventos do fenômeno El Niño que contribuem para uma forte elevação da temperatura da Terra. A tendência agora para os próximos meses é justamente de um evento de El Niño, mas que sequer chegaria perto em intensidade ao episódio de 2015/2016.

 

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