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Várias cidades do Sul e do Leste do Rio Grande do Sul tiveram nesta segunda-feira (19) a madrugada mais fria do ano até agora. Caso de Porto Alegre que amanheceu com 8,9ºC na estação do Sistema Metroclima do Lami (zona Sul) e 9,2ºC na Lomba do Pinheiro (zona Leste). Menor marca do ano também em Pelotas que teve 5,5ºC na madrugada no Cpmet/Ufpel. As menores marcas nesta segunda, como esperado, se deram no Sul, já que o ar frio tem limitada atuação na Metade Norte do Estado, onde se encontram as áreas de maior altitude e, logo, mais propícias às menores mínimas do território gaúcho.


Mais chuva. Mais frio. Esta é a síntese do padrão que gradualmente começa a se instalar no Estado a partir desta semana, marcando a transição para o inverno climático. Apenas em 21 de junho tem início oficialmente o inverno, mas, na prática, ele começa todos os anos antes. Tanto que junho, que tem 20 dias seus astronomicamente no outono, possui as menores médias históricas de temperatura na climatologia anual de Porto Alegre. Dentro deste novo padrão atmosférico, o Rio Grande do Sul começa a semana sob influência de uma massa de ar frio e terminará a semana sob impacto de outra e que se desenha mais forte que a atual. No final do mês há a possibilidade de outra incursão de ar polar. O que chama atenção são os indicativos de alguns modelos climáticos que têm tendências de mais longo prazo, apontando uma primeira metade junho com fortes incursões de ar polar. E vem também água. Os episódios de chuva no Estado (alguns significativos) tendem a aumentar a partir de agora e já nesta semana se poderá constatar com um evento de instabilidade de quarta ao começo da sexta-feira e mais intenso na quinta que pode trazer volumes altos de chuva para parte do Rio Grande do Sul e risco de granizo localizado.