As últimas semanas foram de tempo extremamente seco e quente em meio a uma onda de calor extraordinária que trouxe recordes de calor em Campo Grande e Cuiabá, além da maior temperatura já registrada até hoje no estado do Mato Grosso do Sul. No curto prazo, a tendência é muito ruim em termos de precipitação para o Centro-Oeste do Brasil. Até o dia 10 deste mês, a tendência é que o tempo seco predomina na região com chance de instabilidade apenas isolada, sobretudo em pontos mais ao Norte do Mato Grosso e em áreas ao Sul do Mato Grosso do Sul.

Modelos indicam que depois do dia 10, com o avanço de uma massa de ar mais ampla pelo Sul do Brasil e que alcançaria o Sudeste, a chuva poderia retornar de forma mais abrangente para o Centro-Oeste. Mesmo assim a precipitação seria muito irregular com chuva até forte localizada e pouco ou nada em locais próximos. Os mapas abaixo trazem as últimas projeções de chuva do modelo norte-americano GFS entre os dias 12 e 13 e 13 e 14, quando se espera mais chuva nesta primeira metade de outubro.

A tendência é que chova mais no Centro-Oeste na segunda metade deste mês, entretanto ainda com grande irregularidade e com déficit hídrico em muitas áreas com aumento maior da precipitação no Mato Grosso.

Aliás, a MetSul adverte que este mês de outubro ainda deve ter chuva abaixo da média na maior parte do Centro-Oeste. Somente em novembro, à medida que se aproxima o regime de chuva do verão que proporciona chuva mais abundante na região, é que se espera chuva mais volumosa e em maior número de localidades com índices próximos ou acima da média em mais áreas.