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Portugal teve um dos primeiros semestres mais quentes já registrados no país. De acordo com dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IMPA), o período de janeiro a junho de 2020 foi o quarto mais quente desde 1931, sendo superado apenas por 2017, 1997 e 2011. A temperatura média no período foi de 14,44°C ou 1,27°C acima do valor normal.

As máximas diárias no primeiro semestre tiveram média de 19,90°C, a terceira mais alta para um primeiro semestre em Portugal desde 1931 com um desvio em relação à normal histórica 1971-2000 de +1.74 °C. Em 1997 e 2017 houve anomalias maiores. 

 


Já a média da temperatura mínima foi de 8,98°C ou 0,80°C superior à média histórica, tendo sido a quarta mais alta desde 2000 e a 14ª mais alta desde 1931. A maior ocorreu em 1997. 

O tempo foi extremamente quente em fevereiro, o mais quente desde 1931. Nos dias 23 e 24 de fevereiro deste ano foram ultrapassados os maiores valores da temperatura máxima para o mês de fevereiro em cerca de 40% das estações meteorológicas da rede do IPMA. 

Em maio, novamente, um mês muito quente e que foi o de temperatura média mais alta desde 1931 (igual a 2011). Foi registrados uma onda de calor em grande parte do território de Portugal continental, entre 17 e 31 maio, considerada como uma das mais longas e com maior extensão territorial para o mês de maio nas estações de Montalegre, Bragança, Vila Real/cidade, Benavila, Mértola, e Lisboa/I.G. Foi a onda de calor com maior duração desde 1950. 

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