Portugal está em nível máximo de alerta devido aos incêndios no país. Os portugueses enfrentam calor que em algumas regiões chega a 42°C com tempo seco, o que traz risco extremo de fogo.
A secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, disse que a quinta-feira foi “um dos dias mais difíceis deste ano” e alertou que haverá mais dias difíceis. O alerta de fogo foi estendido até domingo.
Vivemos dias de grande severidade meteorológica, com risco de incêndio muito elevado.
Até 31 de julho, este é o ano com menor número de incêndios dos últimos 10 anos. Mas todo o cuidado é pouco. #Tolerânciazeroaousodofogo.#TodosSomosProteçãoCivil pic.twitter.com/jMTAzBooU4— Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (@ProteccaoCivil) August 5, 2020
O interior do Norte e o Centro de Portugal continental está hoje em risco máximo de incêndio. Um total de 15 incêndios ativos estão a mobilizar milhares de bombeiros e brigadistas, apoiados por mais de mil viaturas e 16 meios aéreos de combate ao fogo.
➡️?POSIT #IRurais – 06AGO
(00:00/22:00)#IRurais : 137Meios empenhados
??6417 operacionais
?1769 veículos
??112 missoes com meios aéreos⚠️6 incêndios significadtivos ativos:
☑️Bragança (1);
☑️Castelo Branco (1);
☑️Guarda (1);
☑️Vila Real (2);
☑️Viseu (1).— Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (@ProteccaoCivil) August 6, 2020
Entre 1° de janeiro e 31 de julho de 2020, cerca de 70% dos incêndios em Portugal foram causados pelo homem, quer seja por crime ou negligência, de acordo com um relatório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, citado pelo jornal Correio da Manhã.
O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa, considerou ontem “um exagero” as proibições à atividade agrícola devido ao risco de incêndio.