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Portugal está em nível máximo de alerta devido aos incêndios no país. Os portugueses enfrentam calor que em algumas regiões chega a 42°C com tempo seco, o que traz risco extremo de fogo.

A secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, disse que a quinta-feira foi “um dos dias mais difíceis deste ano” e alertou que haverá mais dias difíceis. O alerta de fogo foi estendido até domingo.

O interior do Norte e o Centro de Portugal continental está hoje em risco máximo de incêndio. Um total de 15 incêndios ativos estão a mobilizar milhares de bombeiros e brigadistas, apoiados por mais de mil viaturas e 16 meios aéreos de combate ao fogo. 

Entre 1° de janeiro e 31 de julho de 2020, cerca de 70% dos incêndios em Portugal foram causados pelo homem, quer seja por crime ou negligência, de acordo com um relatório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, citado pelo jornal Correio da Manhã. 

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa, considerou ontem “um exagero” as proibições à atividade agrícola devido ao risco de incêndio.