Se no Brasil a agenda é o pacto nacional proposto pela presidente Dilma Rousseff após os protestos de rua, nos Estados Unidos o presidente Barack Obama anunciou na terça-feira, em uma tarde quente que rendeu muito suor ao mandatário, o primeiro plano climático nacional do país. São três grandes eixos no plano. O primeiro concentra-se na redução das emissões de gases de efeito estufa nas usinas de energia existentes e futuras com severas restrições ao carvão. A parte dois do plano prevê como os americanos devem se preparar para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas. E, o terceiro ponto, envolve parcerias com outros países para a redução dos gases e ainda criação de mecanismos de adaptação às alterações do clima.


As medidas no setor energético devem resultar em aumento da conta de luz para os americanos e têm a oposição dos republicanos. Para evitar que as medidas fosse barradas no Congresso, onde não tem maioria na Câmara, as novas regras serão implementadas por ações executivas e não legislativas. “Não temos tempo para uma reunião da Sociedade da Terra Plana”, referiu-se Obama aos céticos do aquecimento global. Dados são inequívocos em apontar que o planeta esquentou no século passado, mas nos últimos 15 anos a curva de aquecimento registra estabilização. (Reprodução do Washington Times)