Onda de calor é muito prolongada na Argentina | LUIS ROBAYO/AFP/METSUL METEOROLOGIA
A Argentina completo hoje doze dias consecutivos em que a temperatura supera 40ºC no país. As maiores marcas foram observadas no sábado, quando as máximas ficaram perto dos 46ºC no Norte argentino com recordes históricos absolutos de máximas e de mínima altas para o mês de fevereiro em algumas estações.
As máximas diárias na Argentina foram no dia 25/1 de 43,9ºC em San Antonio Oeste (Rio Negro); no dia 26/1 de 41,6ºC em San Antonio Oeste; em 27/1 de 40,0ºC em Rivadavia (Salta); em 28/1 de 41,6ºC em Cipoletti (Rio Negro); em 29/1 de 43,0ºC em Rivadavia; em 30/1 de 44,5ºC em Rivadavia; em 31/1 de 44,0ºC em Rivadavia; em 1º/2 de 43,0ºC em Rivadavia; em 2/2 de 43,5ºC em Rivadavia; no dia 3/3 de 45,7ºC em Santiago del Estero (Santiago del Estero); e em 4/2 de 42,2ºC em Orán (Salta).
As máximas de hoje na Argentina ainda não eram conhecidas no momento desta publicação, pois são publicadas no fim do dia, mas dados preliminares indicavam mais um dia acima de 40ºC em diversas províncias do país vizinho.
A mesma bolha de calor responsável por duas semanas com 40ºC na Argentina influenciou o tempo no Chile e contribuiu para a gravidade dos incêndios nas áreas de Viña del Mar e Valparaíso. Na última semana, a estação oficial de Santiago do Chile registrou 37,3ºC, terceira mais alta temperatura já observada na capital chilena.
De acordo com a Direção Meteorológica do Chile (DMC), a marca na estação da Quinta Normal somente é superada pelo registro de 2017, ano em que a mesma estação atingiu os 37,4ºC, e a máxima absoluta de 38,3ºC de janeiro de 2018.
Bombeiros combatendo os incêndios catastróficos na costa do Pacífico, a cerca de 100 quilômetros de Santiago, descreveram como a temperatura alta e o vento forte no momento mais crítico dos incêndios contribuíram para a rápida expansão das chamas que atingiram cerca de 15 mil moradias e prédios no maior desastre chileno desde o devastador terremoto de 2010.
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