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O mês de novembro começa com o Rio Grande do Sul e outras áreas do Sul do Brasil ainda precisando de chuva após um outubro que foi marcado por precipitações muito irregulares e abaixo da média em grande número de municípios. Na última semana do mês houve um aumento da chuva no Sul do país, mas que foi insuficiente para atender à demanda hídrica de diversas áreas. Também no fim do mês ingressou uma massa de ar frio que provocou queda acentuada da temperatura e deixou os dias mais amenos.

O novembro que começa neste domingo deve prosseguir com chuva irregular no Sul do Brasil e já com um padrão mais perto do verão em que o aquecimento diurno favorece convecção com pancadas de chuva e temporais isolados, especialmente da tarde para a noite. Esta tendência vai ser vista principalmente no Paraná.

A segunda metade do mês terá mais chuva que a primeira quinzena de novembro no Sul do Brasil, mas em muitas áreas do Rio Grande do Sul e do Paraná o mês deve terminar com chuva abaixo da média histórica. A perspectiva é de chuva mais beneficia no Paraná em áreas mais ao Norte de Santa Catarina enquanto no Rio Grande do Sul a maior parte do Estado deve ter um mês com chuva inferior ao normal, exceto por um ponto ou outro em razão de convecção localizada, sobretudo na Metade Norte.

Novembro é um mês mais quente. Em Porto Alegre, a média máxima histórica já atinge 27,3ºC (série 1961-1990) ao passo que as mínimas também se elevam com mínima média histórica na capital gaúcha de 17,0ºC. Não será, contudo, um mês muito quente, na análise da MetSul.

Os mapas acima com as projeções do modelo norte-americano CFS, disponíveis na seção de mapas, para as duas quinzenas de novembro em que se observa a tendência do predomínio de temperatura abaixo da média no Sul do Brasil. Isso, entretanto, não significa que não terá calor. Haverá alguns dias quentes, mas eles serão menos freqüentes que o habitual. (Com fotografia de capa de Júnior Krunt/Porteira Adentro)