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A mais recente projeção da NOAA, a agência de tempo e clima do governos dos Estados Unidos, confirmou ontem o que a MetSul Meteorologia já tinha antecipado: a La Niña está perto do fim e não vai tardar muito para que o Pacífico Equatorial retorne à condição de neutralidade.

Mapa de La Niña

NOAA

Conforme a NOAA, os dados mais recentes mostram que a La Niña continua atuando com águas mais frias do que média na região central e Leste perto da linha do Equador, o Pacífico.

Debaixo da superfície, a água também seguia mais fria, especialmente nos primeiros 200 metros de profundidade na parte leste do Pacífico. Essas águas mais frias perto e abaixo da superfície são típicas de La Niña.

A atmosfera ainda mostra sinais claros do fenômeno com ventos próximos à superfície sopraram mais forte de Leste para Oeste no Pacífico, algo comum durante La Niña, e ventos soprando no sentido oposto no alto da atmosfera. Além disso, a chuva aumentou na região da Indonésia e diminuiu perto da Linha Internacional de Data, outro padrão típico da fase fria.

Conforme a NOAA, as previsões feitas por vários modelos climáticos indicam que a La Niña deve continuar entre dezembro e fevereiro. Porém, a tendência é que o fenômeno perca força e termine entre janeiro e março de 2026, quando o Pacífico deve entrar em fase de neutralidade.

A MetSul Meteorologia acredita, com bases nos dados desta semana, que o fenômeno pode chegar ao fim até mesmo antes do que é projetado pela NOAA, talvez já no final deste mês e no começo de janeiro.

Atualmente, a anomalia de temperatura da superfície do mar no Pacífico Equatorial Centro-Leste – região do oceano usada oficialmente para designar se há El Niño ou La Niña conhecida como Niño 3.4 – está em -0,5ºC, ou seja, no limite de neutralidade (-0,4ºC a +0,4ºC) e La Niña fraca (-0,5ºC a -0,9ºC),

Já perto da costa da América do Sul, as águas superficiais no Pacífico Equatorial junto aos litorais do Peru e do Equador, região que é denominada de Niño 1+2, a anomalia atual é de -0,2ºC

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