O Noroeste do Rio Grande do Sul teve um final de verão e uma primeira metade do outono com chuva excepcionalmente acima da média, a ponto de teres sidos anotados volumes acima de 500 milímetros em apenas um mês em abril e maio. Isso determinou uma das maiores cheias do Rio Uruguai em décadas. O quadro, contudo, se alterou no final do outono e começo do inverno com a persistência do tempo seco e chuva escassa. Lavouras de milho plantadas no Noroeste (foto de Nelmo Kathen) precisam de chuva e já começam a sofrer o impacto do tempo seco.

A perspectiva não é nada favorável para o Noroeste gaúcho. Vai seguir chovendo muito pouco nos próximos 10 a 15 dias. Frente fria que avançará na próxima semana terá muito pouca atividade na Metade Norte gaúcha com acumulados de precipitação irrisórios ou até nulos em muitas localidades, o que deve gerar estresse hídrico ainda maior para as plantas.