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Secas, grandes incêndios, inundações e tempestades. Eventos extremos cada vez mais são atribuídos às mudanças climáticas e ao aquecimento global, apesar de sempre terem ocorrido no passado. Governos, como dos Estados Unidos, já anunciaram planos nacionais para a mitigação dos impactos das mudanças no clima. Extremos, porém, são uma marca da história da humanidade. O historiador britânico Geoffreu Parker acaba de lançar o livro “Global Crisis: War, Climate Change & Catastrophe in the Seventeenth Century” (Crise Global: Guerra, Mudanças Climáticas e Catástrofe no Século Dezessete”. O livro custa US$ 28 na Amazon.com. 

De acordo com o autor, por trás de uma série de rebeliões e revoluções, guerras e fome, que teria levado à morte de um terço da humanidade, estava um período de resfriamento global conhecido como Pequena Idade do Gelo. O clima extremo levou ao colapso agrícola que desencadeou fome, doença e migrações forçadas, criando o ambiente que se transformou em caos político e social. Parker disse que teve a ideia de escrever o livro depois de ouvir uma entrevista relacionando o período gelado do século XVII ao baixo número de manchas solares.

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