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A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), dos Estados Unidos, em comunicado ontem informou que o fenômeno La Niña está plenamente consolidado no Oceano Pacífico Equatorial e que há probabilidade superior a 80% de continuar durante o nosso verão. O mapa abaixo é a projeção do modelo climático norte-americano CFS de anomalia de temperatura da superfície do mar para o trimestre janeiro a março de 2018 em que se observa com clareza a “língua” de águas mais frias que a média, assinatura clássica de La Niña, presente no Oceano Pacífico Equatorial.

De acordo com a NOAA, a tendência é que o fenômeno perdure até o meio ou final do outono do próximo ano. A análise dos climatologistas dos Estados Unidos está em linha com que vem informando a MetSul sobre o verão transcorrer com La Niña que persistiria ao menos até o outono. O episódio atual de La Niña é de fraca intensidade e dever permanecer assim, podendo alcançar no máximo uma condição moderada no começo de 2018. O fenômeno impacta já o clima no Rio Grande do Sul com maior irregularidade da chuva. O Sul gaúcho hoje enfrenta, tecnicamente, condições de estiagem agrícola com um crescente déficit hídrico pelas precipitações escassas.

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